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Paysandu Campeão Paraense 2024

O Paysandu é o terceiro clube brasileiro a bater a marca de 50 títulos estaduais conquistados, atrás de ABC e Bahia. A conquista derradeira veio em 2024, de maneira invicta e que também quebrou com três anos de jejum do Papão da Curuzu.

O Parazão foi disputado por 12 times, divididos em três grupos, se enfrentando apenas as equipes de chaves opostas e com classificação geral única. O Paysandu ficou no grupo C, e em oito partidas venceu seis e empatou duas, que rendeu a primeira posição na tabela geral, com 20 pontos. Nas quartas de final, eliminou o Bragantino com vitórias por 3 a 0 na ida fora e por 3 a 1 em casa. Na semifinal, passou pelo Águia de Marabá com empate por 1 a 1 fora e goleada por 4 a 0 em casa.

Na final, o Papão encarou o rival Remo, que superou Santa Rosa e Tuna Luso. Os dois Re-Pas foram disputados no Mangueirão, em Belém. No primeiro, o Paysandu venceu por 2 a 0. No segundo, o empate por 1 a 1 serviu para a conquista bicolor.

A campanha do Paysandu:
14 jogos | 10 vitórias | 4 empates | 0 derrotas | 26 gols marcados | 7 gols sofridos 


Foto Jorge Luís Totti/Paysandu

Paysandu Campeão da Copa Verde 2022

Mais uma vez disputada no fim do ano - literalmente encerrando a temporada 2022 - e praticamente marginalizada pela CBF, a Copa Verde voltou a premiar o Pará, desta vez com o final feliz ficando para lado azul celeste de Belém, o Paysandu.

Agora isolado como o maior vencedor da competição, o Papão teve uma temporada de muitas expectativas frustradas, como o vice estadual para o Remo e o não-acesso para a Série B do Brasileirão. Todas as fichas ficaram apostadas na Copa Verde, que foi disputada por 17 clubes em mata-mata. Nas oitavas de final, o Paysandu passou pelo acreano Humaitá com vitória por 3 a 0 na partida única, na Curuzu.

Nas quartas de final, foi a vez de receber em casa o Tocantinópolis, e o time bicolor venceu por 2 a 0. A semifinal foi jogada contra o São Raimundo-AM. A ida aconteceu em Manaus, e o os paraenses voltaram de lá com o empate por 2 a 2 na mala. A volta ocorreu em Belém, outra vez na Curuzu, e o Papão voltou a aplicar 3 a 0, colocando-se na final do torneio.

A grande decisão foi contra o Vila Nova, que havia sido vice do Remo em 2021 e eliminou Operário-MT, Real Noroeste e Brasiliense em 2022. A primeira partida foi disputada na Curuzu, mas o Papão não conseguiu acertar o pé no ataque e ficou no 0 a 0 com os goianos.

O segundo jogo foi realizado em Goiânia, no Serra Dourada. A torcida do Vila fez o possível para ajudar sua equipe, que abriu o placar no primeiro tempo e impôs a derrota do Paysandu até aos 50 minutos do segundo tempo. Foi quando os paraenses acharam uma falta na intermediária de ataque. João Vieira bateu forte e rasante, surpreendeu o goleiro goiano e fez o 1 a 1 que levou a final aos pênaltis. Nas cobranças, o Papão foi mais eficiente e levou o tricampeonato invicto da Copa Verde ao vencer por 4 a 3.

A campanha do Paysandu:
6 jogos | 3 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 11 gols marcados | 3 gols sofridos


Foto Jorge Luís Totti/Paysandu

Paysandu Campeão Paraense 2021

Com uma virada grandiosa no segundo jogo da final, o Paysandu chegou ao seu 49º título paraense na história. A competição teve a presença de 12 clubes, divididos em três grupos e com enfrentamentos apenas com equipes de chaves diferente.

O Papão ficou no grupo A, e nas oito partidas que realizou venceu seis e empatou uma, marcando ao todo 19 pontos. Nas quartas de final, eliminou o Bragantino-PA de maneira bem simples, empatando sem gols na ida fora e vencendo por 1 a 0 na volta em casa.

Na semifinal, foi a vez de passar pelo Castanhal, desta vez de um jeito difícil: depois de empatar por 0 a 0 o primeiro jogo no interior e ficar no 1 a 1 na segunda partida em Belém, o Paysandu fez 4 a 2 nos pênaltis.

A final foi contra a Tuna Luso, que voltava à primeira divisão depois de seis anos. A ida foi jogada no Souza, casa do rival, e o Papão saiu de lá derrotado por 4 a 2. A volta foi na Curuzu, e a Tuna saiu na frente do placar. Ainda no primeiro tempo, o Paysandu empatou e o adversário perdeu um jogador expulso.

Então veio a virada para 4 a 1 no segundo tempo, contando ainda com o pênalti perdido pelo rival nos acréscimos - no que levaria a decisão aos pênaltis. Mas era a vez do bicampeonato do clube bicolor.

A campanha do Paysandu:
14 jogos | 8 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 20 gols marcados | 12 gols sofridos


Foto Wagner Santana/Diário do Pará

Paysandu Campeão da Copa Verde 2018

O Paysandu se tornou o maior vencedor da Copa Verde na edição de 2018, a quinta realizada na história. A competição entrou o novo ano com o mesmo regulamento dos anteriores, e o Papão chegou ao bicampeonato tendo que passar por adversários surpreendentes no mata-mata. A falta de confrontos mais cascudos foi por decorrência de eliminações precoces, como a do Remo nas oitavas de final e do Cuiabá nas quartas.

Nas oitavas, o Paysandu enfrentou o Interporto, do Tocantins. Na ida, empatou sem gols jogando na cidade de Porto Nacional. Na volta, goleou por 4 a 0 em Belém. Nas quartas de final, o adversário foi o Santos-AP, e a classificação veio com duas vitórias, por 3 a 2 no Zerão, em Macapá, e por 4 a 2 na Curuzu, em Belém. A semifinal foi jogada contra o Manaus, e o time bicolor obteve mais duas vitórias, ambas por 2 a 1, tanto na primeira partida no Pará quanto na segunda no Amazonas.

Se nas fases anteriores o Paysandu enfrentou equipes da quarta divisão nacional, na final não seria diferente. O último oponente foi o Atlético Itapemirim, do Espírito Santo, que parar chegar na decisão passou pelo Brasiliense, pelo ex-campeão Cuiabá e pelo então campeão Luverdense. O favoritismo era visível para o Papão.

O jogo de ida foi disputado no Kléber Andrade, em Cariacica, e os paraenses abriram uma confortável vantagem ao vencer por 2 a 0. A volta foi no Mangueirão, e o time capixaba bem que tentou melar a festa, abrindo o placar aos 39 minutos do primeiro tempo. Só que o time ficou só nisso, e o meia Pedro Carmona garantiu o empate aos 27 minutos do segundo tempo. O 1 a 1 bastou para que o Paysandu comemorasse seu segundo título na Copa Verde.

A campanha do Paysandu:
8 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 18 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Gilberto Soares

Paysandu Campeão da Copa Verde 2016

A Copa Verde chegou para 2016 com novidades. Goiás apareceu pela primeira vez na competição, com dois representantes: o vice estadual Aparecidense (o campeão Goiás abriu mão da vaga) e o melhor ranqueado Vila Nova. E foi justamente a entrada via Ranking da CBF a segunda das evoluções, com quatro clubes vindo dele. A terceira e última foi o número de participantes, que aumentou de 16 para 18 e obrigou o torneio a ter uma fase preliminar antes das oitavas de final.

Foi nesta edição que o Paysandu conseguiu seu primeiro título, após ser vice em 2014 e semifinalista em 2015. Nas oitavas, enfrentou o Fast amazonense, o qual passou com empate por 1 a 1 em Manaus e vitória por 3 a 0 em Belém. Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar o Rio Branco-AC. A classificação foi fácil, com vitórias por 1 a 0 na Curuzu  na ida e por 5 a 2 no Acre na volta.

A semifinal foi uma repetição do ano anterior, com o clássico Re-Pa. Mas agora a história feliz trocou de lado, com o Paysandu avançando com duas vitórias sobre o Remo: 2 a 1 na primeira partida e um categórico 4 a 2 na segunda.

A decisão da Copa Verde foi entre Paysandu e Gama, que no outro lado do chaveamento deixou para trás a Aparecidense. O jogo de ida foi marcado para o Mangueirão. Era importante para o Papão abrir uma vantagem alta logo na largada, para não passar aperto depois. E a vitória aconteceu, por 2 a 0, com os gols saindo um no começo do primeiro tempo e o outro no fim do segundo.

A partida de volta aconteceu no Bezerrão, no Distrito Federal. O Paysandu começou bem a peleja, abrindo o placar já aos dois minutos da primeira etapa. Mas o time candango virou no segundo tempo, marcando entre os 28 e 34 minutos. Os 2 a 1 contra deixaram o ar tenso para os dois lados, porém no fim tudo deu certo ao Papão, que comemorou sua segunda taça regional, 14 anos depois da primeira.

A campanha do Paysandu:
8 jogos | 6 vitórias | 1 empate | 1 derrota | 19 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Rafael Ribeiro/CBF

Paysandu Campeão da Copa Norte 2002

A maior edição da Copa Norte foi também a última a ser realizada. Foram 16 participantes fazendo parte do canto do cisne da competição, em 2002. Para o ano seguinte, a reformulação do Brasileirão para pontos corridos extinguiu todos os regionais existentes. As equipes foram divididas em quatro grupos na primeira fase, seguida por outros dois quadrangulares na segunda fase e a final.
Foi neste torneio que o Paysandu deu início à melhor temporada de sua história. O clube ficou no grupo B, ao lado do Remo e dos amapaenses Independente e São José. A estreia do Papão foi com vitória, por 1 a 0 sobre o Independente, em Macapá. Os clássicos Re-Pa acabaram empatados, por 0 a 0 e por 1 a 1. E nas outras três partidas foram mais duas vitórias e um empate, o que deixou o Paysandu na liderança da chave, com 12 pontos, um a mais que o rival. Na segunda fase, mais dois jogos contra o Remo: derrota por 1 a 0 e vitória por 2 a 1. Os outros adversários foram Moto Club e River, dos quais o Paysandu obteve três vitórias e sofreu outra derrota. Foram mais 12 pontos para o Papão, e desta vez com dois de vantagem sobre o Remo. A vaga na final foi conquistada na última rodada, com 3 a 1 em casa sobre os piauienses.
A final da Copa Norte viu um repeteco do ano anterior, entre Paysandu e São Raimundo-AM. Era a quinta final seguida dos amazonenses, e em 2001 foi o próprio time paraense quem sofreu para o adversário. Mas as coisas foram muito diferentes em 2002. A partida de ida foi disputada no Vivaldão, em Manaus, e terminou com vitória bicolor por 1 a 0. A volta foi no Mangueirão, em Belém, e o Papão tornou a vencer, agora por 3 a 0. A larga soma deu o único título do Norte ao Paysandu.
A história seguiu na Copa dos Campeões, onde o clube sagrou-se campeão em decisão contra o Cruzeiro. E chegou ao auge na Libertadores de 2003, quando o Papão foi até às oitavas de final, chegando a vencer o Boca Juniors na Argentina.

A campanha do Paysandu:
14 jogos | 9 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 29 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Paysandu

Paysandu Campeão Paraense 2020

Com 207.638 casos e 6.249 mortes por Covid-19 até 6 de setembro, o Pará conheceu seu campeão estadual. O Paysandu recuperou a hegemonia no seu Estado depois de três anos e venceu seu 48º título paraense.

Em um regulamento estranho na primeira fase, onde os dez times enfrentaram metade dos adversários duas vezes mesmo sem haver divisão de grupos, o Papão teve uma campanha impecável, com oito vitórias em dez partidas, marcado 25 pontos e ficando na liderança, com dois a menos que o Remo. 

Nesse meio tempo, o campeonato ficou quase cinco meses paralisado em razão da pandemia. Na semifinal, o Paysandu encarou o Paragominas, perdendo na ida por 3 a 2, mas vencendo na volta por 2 a 0.

A final contou com o clássico Re-Pa, em duas partidas no Mangueirão. Na primeira, o Papão venceu o Remo por 2 a 1, virando com os dois gols marcados nos últimos cinco minutos. Na segunda, o Paysandu tornou a vencer, por 1 a 0. 

A campanha do Paysandu:
14 jogos | 11 vitórias | 1 empate | 2 derrotas | 32 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Jorge Luiz/Rede Cultura

Paysandu Campeão Brasileiro Série B 2001

A organização da Série B voltou para as mãos da CBF no ano de 2001. E devido ao Brasileirão ter se transformado em Copa João Havelange no anterior, tendo sua forma de disputa modificada, a intenção era respeitar os rebaixamentos e ascensões de 1999. Mas a competição quase foi para o espaço mais uma vez.

Diversos lobbys políticos fizeram com que a composição dos participantes fosse diferente, com clubes que não estavam nos planos assegurando a participação na Série A, como Fluminense, Bahia, América-MG e Botafogo-SP. Juventude e São Caetano estavam incluídos na Série B, mas também conseguiram nos bastidores a inclusão na primeira divisão. O Remo não teve a mesma sorte, mas tentou até o último instante uma vaga na elite, quase trancando o início das duas competições. No fim de tudo, a segunda divisão contou com 28 times.

O Paysandu foi um dos times com 1999 horrível, um dos rebaixados na Série B daquele ano. Mas em 2000 o clube se reestruturou, foi quarto colocado do Módulo Amarelo, e acabou recolocado na Série B em 2001. A competição contou com dois grupos de 14 times se enfrentando em dois turnos. O Papão ficou no grupo 1, com outras equipes do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

O Alviceleste fez uma primeira fase quase perfeita, com a melhor campanha no geral. Liderou o grupo com 47 pontos em 26 jogos, sendo 12 vitórias, 11 empates e três derrotas. O time abriu sete pontos de vantagem para os outros classificados, Ceará, Náutico e CRB. Nas quartas de final da competição, o Paysandu encarou o União São João, quarto lugar do outro grupo. Dois empates sem gols, em Araras e em Belém, garantiram o Papão no quadrangular final, ao lado de Figueirense, Avaí e Caxias.

A fase final foi disputada em todos os sentidos. O Paysandu começou com empate com o Avaí na Ressacada, em 3 a 3. Depois, 0 a 0 com o Caxias na Curuzu e outro 3 a 3 com o Figueirense no Orlando Scarpelli. A primeira vitória veio no returno, por 3 a 0 em casa sobre o Figueirense. Na quinta rodada, o Paysandu quase garantiu o acesso, mas permitiu uma virada de 3 a 0 para 4 a 3 do Caxias no Centenário.

Todos os times chegavam na rodada final com seis pontos. E o Papão tratou de não dar chance ao azar, goleou o Avaí por 4 a 0 na Curuzu. Enquanto isso, o Figueirense fez só 1 a 0 no Caxias, em partida que só se encerrou meses depois no tribunal. Fora da polêmica, com nove pontos e melhor saldo de gols, o Paysandu se sagrou bicampeão da Série B.

A campanha do Paysandu:
34 jogos | 14 vitórias | 16 empates | 4 derrotas | 60 gols marcados | 36 gols sofridos


Foto Cristino Martins/O Liberal

Paysandu Campeão Brasileiro Série B 1991

Novas mudanças foram concretizadas na Série B de 1991. As 24 equipes do ano anterior foram transformadas em 64. A Série C, que foi disputada em 1990, acabou fundida mais uma vez na Segunda Divisão, o nome oficial da competição. Os participantes foram as duas equipes rebaixadas da Série A, as quatro que subiram da terceira divisão, e as outras 58 vieram pelos estaduais. O Paysandu vinha de um vice paraense e um quinto lugar na Série C de 1990, e entrava na disputa pelo acesso e pelo título.

Na primeira fase da Série B, os participantes ficaram em oito grupos e o Papão caiu no grupo 1. Ao final de dois turnos, o Paysandu conseguiu a classificação na segunda posição, com 23 pontos em 14 jogos, sendo dez vitórias, três empates e uma derrota. Terminou empatado com o Sampaio Corrêa, mas com uma vitória a menos, e deixou para trás os rivais do Remo e da Tuna Luso.

Daqui para a frente, a competição foi toda em mata-mata. Entre os 16 classificados, o time celeste enfrentou na oitavas de final o Ceará. A ida foi no Mangueirão, e o Papão venceu por 1 a 0. A volta foi no Presidente Vargas e o empate em 1 a 1 classificou os paraenses. Nas quartas, o adversário foi o ABC. Em Natal, a derrota por 1 a 0 deu um pequeno susto. Em Belém, o Paysandu reverte o resultado com a vitória por 3 a 1 e avança para a semifinal.

O último adversário antes do acesso foi o Americano-RJ. No Godofredo Cruz, o Paysandu voltou a perder por 1 a 0, e a vitória no Mangueirão foi pelo mesmo placar. Nos pênaltis, o Bicolor fez 5 a 4 e comemorou a volta para a Série A.

A final foi contra o Guarani, e a primeira partida foi no Brinco de Ouro. O jogo foi truncado e com três expulsões, e o Paysandu perdeu por 1 a 0. No Mangueirão, outros seis expulsos, e o Papão da Curuzu conseguiu os dois gols que precisava no segundo tempo, pelos pés dos atacantes Cacaio e Dadinho. O resultado de 2 a 0 deu o título da Série B para o Paysandu, o primeiro dos dois que o clube possui.

A campanha do Paysandu:
22 jogos | 15 vitórias | 2 empates | 5 derrotas | 26 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Arquivo/Paysandu

Paysandu Campeão da Copa dos Campeões 2002

A Copa dos Campeões teve um estrondoso sucesso nas duas primeiras edições, juntamente com os torneios regionais. Na temporada de 2002, essas competições assumiram o protagonismo do primeiro semestre, com os estaduais ficando exclusivamente paras as equipes pequenas. Em sua competição, a CBF aumentou o número de vagas de nove para 16 e o de sedes de duas para quatro, mantendo a vaga para a Libertadores ao campeão.

Mesmo sendo lucrativa, esta foi a última edição da copa, que foi extinta por falta de espaço no calendário de 2003, sendo suplantada pelo Brasileirão de pontos corridos. E esta edição foi especial para o Paysandu, que rumou para o maior título de sua história e a honra de ser o primeiro clube do Norte a ir para a maior competição da América do Sul.

Por causa do inchaço, a Copa dos Campeões teve uma fase de grupos. Cinco equipes vieram do Torneio Rio-SP, quatro da Copa Sul-Minas, três da Copa do Nordeste, uma da Copa Centro-Oeste, uma da Copa Norte, e a última vaga foi do campeão vigente, o Flamengo. O Papão ficou no grupo A, jogado todo no Mangueirão, em Belém. O Paysandu estreou contra o Corinthians, e empatou em 1 a 1. Na segunda rodada, novo empate sem gols com o Fluminense. Na última rodada, venceu o Náutico por 3 a 2 e se classificou na liderança com cinco pontos.

O Paysandu enfrentou nas quartas de final o Bahia, vice do grupo D. Venceu o confronto por 2 a 1 e foi para a semifinal. Contra o Palmeiras, o Papão jogou empurrado por sua torcida e se classificou para a final ao vencer por 3 a 1. A final seria em duas partidas contra o Cruzeiro, que passou pelo Flamengo.

O jogo de ida da final foi no Mangueirão, mas o Paysandu não conseguiu manter o embalo em casa e acabou derrotado por 2 a 1. O favoritismo era mineiro, e o jogo de volta foi em Fortaleza, no Castelão. As coisas melhoraram por lá, mesmo com o time bicolor largando atrás no placar. O atacante Vandick marcou três gols e o Paysandu venceu por 4 a 3, forçando a disputa de pênaltis.

Nas cobranças, o Cruzeiro se perdeu e errou as três primeiras. Já o Papão acertou as três e nem precisou cobrar as restantes. Por 3 a 0, o Paysandu se sagrou campeão dos campeões em 2002 e conseguiu ir para sua única Libertadores em 2003, onde chegou a derrotar o Boca Juniors em La Bombonera.

A campanha do Paysandu:
7 jogos | 4 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 14 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto José Leomar/Placar

Paysandu Campeão Paraense 2017

O Paysandu conquistou o bicampeonato paraense em 2017. Líder de seu grupo na primeira fase, enfrentou e eliminou na semifinal o São Francisco (0x0 e 3x1). Na final, encontrou seu arquirrival, o Remo, e em dois jogos complicados, empatou a ida por 1x1 e venceu a volta por 2x1 com o gol da vitória aos 45 minutos do segundo tempo. Este é o 47º título estadual do Papão.


Foto Sidney Oliveira/Agência Pará

Paysandu Campeão Paraense 2016

O Paysandu foi o grande campeão paraense de 2016. Em partida única contra o São Francisco de Santarém, venceu por 2x1 e conquistou o título depois de três anos. Este foi o 46º título do Papão da Curuzu.


Foto Sidney Oliveira/Agência Pará