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Paulista Campeão Brasileiro Série C 2001

A organização da Série C voltou para as mãos da CBF em 2001. E pouca coisa mudou em relação aos anos anteriores. Nesta nova edição foram 65 os times participantes, vindos através do desempenho nos estaduais e divididos em dez grupos regionalizados. O campeão veio do interior de São Paulo.

O Paulista estava em plena parceria com a Parmalat, que através da sua marca de molho de tomate mudou o nome do clube para Etti Jundiaí. Ela já havia rendido o título da Série A2. E mais estava por vir, sob a liderança do capitão veterano Vágner Mancini.

Na primeira fase o Galo da Japi ficou no grupo 7, ao lado de outros seis times. O começo foi com vitória por 2 a 1 sobre o Santo André e empate por 0 a 0 com o Atlético Sorocaba, ambos fora de casa. Na sequência, recebeu o Madureira no Jaime Cintra e venceu por 3 a 1. Também em casa, fez 4 a 0 no America-RJ. O turno foi encerrado no Rio de Janeiro, onde derrotou o Bangu por 2 a 1 e empatou com o Olaria por 1 a 1. A primeira derrota foi na abertura do returno, de 2 a 1 para o Santo André em Jundiaí. 

A recuperação veio com vitórias por 2 a 0 sobre o Atlético Sorocaba em casa e por 2 a 1 sobre o Madureira fora. Outro revés foi contra o America no Rio de Janeiro, por 1 a 0. No fim, vitórias em casa, por 3 a 0 sobre o Bangu e por 2 a 1 sobre o Olaria, deram a liderança e a classificação ao Paulista, com 26 pontos.

Na segunda fase, 20 equipes classificados ficaram em quatro grupos em turno único. Na chave 3, o Etti venceu todos os jogos: 3 a 1 sobre o Madureira em Jundiaí, 5 a 0 sobre o Juazeiro na Bahia, 2 a 0 sobre o Ipatinga em Minas Gerais e 5 a 0 sobre o Palmeiras Nordeste (na época chamado Independente-BA e atualmente refundado como Feirense) em casa. Com 12 pontos, avançou com a única vaga disponível para o quadrangular final.

A luta final pelo acesso foi contra Atlético-GO, Guarany de Sobral e Mogi Mirim. O começo foi em Goiânia, com vitória por 3 a 2 sobre o Atlético. Depois, venceu por 2 a 1 o Mogi Mirim no Jaime Cintra e empatou por 1 a 1 com o Guarany no Ceará. O acesso do Paulista foi consumado com empate por 2 a 2 com o Guarany em casa e vitória por 3 a 1 sobre o Mogi Mirim fora.

Ainda restava a briga pelo título ao Paulista. E bastou uma vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-GO no Jaime Cintra para que o Galo da Japi comemorasse o título da Série C de 2001. A parceira com a Etti/Parmalat acabou no ano seguinte, mas o clube ocupou um lugar na segunda divisão nacional até 2007. E neste meio tempo, ainda venceu a Copa do Brasil (2005) e participou da Libertadores (2006).

A campanha do Paulista:
22 jogos | 16 vitórias | 4 empates | 2 derrotas | 48 gols marcados | 18 gols sofridos


Foto Alexandre Battibugli/Placar

Paulista Campeão da Copa do Brasil 2005

Os anos de 2004 e 2005 foram os da zebra na Copa do Brasil. Primeiro, o Santo André calou o Flamengo em pleno Maracanã. Depois, foi a vez do Paulista de Jundiaí, outro integrante da Série B do Brasileirão, bater nos grandes e faturar mais um título para o interior de São Paulo.

Em moldes semelhantes ao do vencedor anterior, mas com uma campanha cujo todos seus adversários estavam na Série A, a equipe do estreante técnico Vágner Mancini atingiu um impensável auge em sua história.

A incrível jornada do Galo do Japi rumo ao título começou diante do Juventude. Na ida, vitória por 1 a 0 no Estádio Jaime Cintra, em Jundiaí. Na volta, empate por 1 a 1 no Alfredo Jacobo, em Caxias do Sul. Na segunda fase, foi a vez de eliminar o Botafogo com dois empates, por 1 a 1 em casa, e por 2 a 2 no Maracanã, garantindo a vaga pelos gols fora de casa.

Nas oitavas de final, o Paulista encontrou o Internacional. A primeira partida aconteceu no Beira-Rio, e os jundiaienses acabaram derrotados por 1 a 0. No segundo jogo, o 1 a 0 foi devolvido no Jaime Cintra, e o Galo passou com vitória por 4 a 2 nos pênaltis. Nas quartas, a vítima foi o Figueirense, com o mesmo roteiro: derrota por 1 a 0 em Florianópolis, vitória pelo mesmo placar em Jundiaí, e classificação por 3 a 1 nas penalidades.

Na semifinal, o Paulista enfrentou o Cruzeiro. O primeiro jogo foi disputado no Jaime Cintra, e os donos da casa conquistaram o que foi até ali a vitória mais categórica da campanha, por 3 a 1. A segunda partida foi no Mineirão. Os cruzeirenses até tentaram a reação contra o Galo do Japi, que soube se segurar na vantagem e se classificou mesmo com a derrota por 3 a 2.

Na histórica final, o Paulista teve como adversário o Fluminense, que eliminou Campinense, Esportivo-RS, Grêmio, Treze e Ceará. A ida foi jogada no Jaime Cintra, e o Galo obteve a maior vitória da sua trajetória por 2 a 0, com gols de Márcio Mossoró e Léo, ambos no segundo tempo. A volta aconteceu em São Januário, pois o Maracanã foi fechado para reformas. E tudo o que o Paulista precisou fazer para ser campeão foi manter a ótima vantagem, segurando o empate por 0 a 0.

A campanha do Paulista:
12 jogos | 5 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 14 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Daryan Dornelles/Placar