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São Paulo Campeão da Copa do Brasil 2023

Era a última taça que faltava. O São Paulo enfim conseguiu, em 2023, o seu título na Copa do Brasil. A conquista não apenas foi inédita, como também colocou fim na fila que já durava 11 anos, desde a Sul-Americana de 2012. O clube chegou lá sob o comando de Dorival Júnior, que havia também vencido com o Flamengo em 2022. Portanto, ele defendia a taça, e essa história ganharia contornos de filme.

Mesmo fora da Libertadores, o tricolor paulista só entrou na Copa do Brasil a partir da terceira fase, pois terminou em nono lugar no Brasileiro de 2022 e ganhou direito a última das 11 vagas mais à frente. O primeiro adversário foi o Ituano, e o jogo de ida ficou no empate por 0 a 0 no Morumbi. Dessa forma, para se classificar o time precisou vencer no interior paulista, no Novelli Júnior, em Itu, por 3 a 0.

Nas oitavas de final, o São Paulo enfrentou o Sport. A primeira partida foi realizada em Recife, na Ilha do Retiro, e o tricolor venceu por 2 a 0, gols de Luciano e Marcos Paulo. Apesar da boa vantagem, a equipe inexplicavelmente deixou os pernambucanos reagirem no Morumbi e perdeu por 3 a 1, de virada. Nos pênaltis, o goleiro Rafael apareceu. defendeu uma cobrança e o São Paulo venceu por 5 a 3.

O confronto nas quartas foi contra o Palmeiras, em dois clássicos Choque-rei. A ida aconteceu no Morumbi, e o tricolor conseguiu uma importante vitória por 1 a 0. A volta foi jogada no Allianz Parque, e o time são-paulino conseguiu a classificação com outro triunfo, desta vez por 2 a 1, de virada.

Na semifinal, mais dois clássicos, mas contra o Corinthians, o chamado Majestoso. O primeiro jogo foi disputado na Neo Qumíca Arena, mas o São Paulo sofreu a derrota por 2 a 1. A segunda partida foi no Morumbi, e o tricolor reverteu a desvantagem ainda no primeiro tempo, com gols de Wellington Rato e Lucas Moura. Por 2 a 0, o time estava na decisão.

Pela segunda vez na final, o São Paulo encarou o Flamengo, que passou por Maringá, Fluminense, Athletico-PR e Grêmio. O mesmo clube que demitiu o campeão Dorival um ano antes. A ida foi no Maracanã, e o tricolor bateu os cariocas por 1 a 0, gol de Jonathan Calleri. A volta aconteceu no Morumbi. Os flamenguistas abriram o placar aos 44 minutos do primeiro tempo, mas Rodrigo Nestor acertou um belo chute de fora da área aos 50. O empate por 1 a 1 bastou para o título inédito.

A campanha do São Paulo:
10 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 2 derrotas | 12 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Rubens Chiri/São Paulo

Flamengo Campeão da Copa do Brasil 2022

Depois de nove anos, o Flamengo voltou a erguer a taça da Copa do Brasil e chegou ao tetracampeonato da competição em 2022. A equipe treinada por Dorival Júnior levou o título dentro de uma esteira de conquistas que foi ligada em 2019. Na mesma temporada do tri da Libertadores e depois de variados confrontos, alguns sofridos e outros tranquilos, o time superou na decisão um confronto de torcidas gigantes.

Com o mesmo regulamento e número de participantes do ano anterior, a Copa do Brasil viu o rubro-negro iniciar já na terceira fase, pois o clube foi integrante da Libertadores. A estreia foi contra o Altos, do Piauí. Na ida, vitória por 2 a 1 em Teresina, no Estádio Albertão. Na volta, outra vitória por 2 a 0 no Rio de Janeiro, no Maracanã.

Nas oitavas de final, a primeira prova de fogo foi contra o Alético-MG, defensor do título. A primeira partida aconteceu no Mineirão, e o Fla perdeu por 2 a 1. O segundo jogo foi realizado no Maracanã. Sob o inferno de mais de 65 mil rubro-negros nas arquibancadas, o time carioca reverteu o confronto ao vencer por 2 a 0, gols marcados por De Arrascaeta.

As quartas de final foram contra o Athletico-PR. A ida foi no Maracanã e ficou empatada por 0 a 0. A volta foi na Arena da Baixada e acabou com vitória flamenguista por 1 a 0, gol de Pedro. Na semifinal, o adversário foi o São Paulo. A primeira partida aconteceu no Morumbi, e o Fla venceu com autoridade, por 3 a 1. Os gols foram de João Gomes, Gabriel e Everton. O Maracanã recebeu o segundo jogo, e o Flamengo conseguiu outra vitória por 1 a 0 para carimbar uma vaga na final.

A decisão foi contra o Corinthians - algo que muita gente esperou por décadas por se tratarem dos dois clubes de maior torcida do Brasil. Os paulistas eliminaram Portuguesa-RJ, Santos, Atlético-GO e Fluminense. A ida ocorreu na Neo Química Arena, em São Paulo, e ficou no empate por 0 a 0. A volta foi no Maracanã, para quase 70 mil torcedores. O artilheiro Pedro abriu o placar para o Flamengo no começo do primeiro tempo, mas os paulistas empataram por 1 a 1 a oito minutos do fim do segundo tempo. Nos pênaltis, o rubro-negro venceu por 6 a 5 e conquistou o tetra.

A campanha do Flamengo:
10 jogos | 6 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 13 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Thiago Ribeiro/AGIF

Atlético-MG Campeão da Copa do Brasil 2021

A Copa do Brasil chegou em 2021 com mais uma mudança no regulamento. A competição teve o número de participantes aumentado de 91 para 92, e o número de fases reduzido de oito para sete. Isso ocorreu porque as 11 vagas diretas que eram distribuídas nas oitavas de final passaram a ser concedidas uma etapa antes, A terceira fase. E foi sob nova fórmula que o Atlético-MG chegou ao bicampeonato. A temporada foi inesquecível, pois, além do título da copa, o Galo também chegou à conquista do Brasileiro, acabando com jejum de 50 anos.

Integrante da Libertadores, o Atlético foi dispensado das duas primeiras fases, entrando junto com os outros dez clubes na terceira etapa. Seu primeiro adversário foi o Remo. O primeiro jogo foi realizado em Belém, no Baenão, e o Galo venceu por 2 a 0. A segunda partida aconteceu em Belo Horizonte, no Mineirão, e nova vitória por 2 a 1 colocou os mineiros nas oitavas de final.

Nas oitavas, o Atlético enfrentou o Bahia. Na primeira partida, vitória por 2 a 0 no Mineirão. Na segunda, o time levou um susto e acabou derrotado por 2 a 1 na Fonte Nova. O oponente nas quartas de final foi o Fluminense, e o alvinegro passou com duas vitórias, por 2 a 1 no Maracanã, e por 1 a 0 em Belo Horizonte.

Liderado pelos gols de Hulk, o Galo enfrentou o Fortaleza na semifinal. A ida foi disputada em Belo Horizonte, e o Atlético abriu excelente vantagem ao golear por 4 a 0, com gols de Guilherme Arana, Rever, Hulk e Zaracho. A volta foi no Castelão, e os mineiros voltaram a ganhar, por 2 a 1. Os gols da classificação foram marcados por Diego Costa e Hulk.

Na final, o Atlético-MG encarou o Athletico-PR. O xará paranaense superou Avaí, Atlético-GO, Santos e Flamengo. E se a decisão de 2020 foi sem público, em 2021 os estádios voltaram a ficar cheios. O primeiro jogo foi no Mineirão, e o Galo ficou com nove dedos na taça ao golear por 4 a 0, gols de Hulk, Keno e Eduardo Vargas (dois). Sem ser páreo na ida, restou aos paranaenses fazerem o máximo que podiam na volta, na Arena da Baixada. Mas o Galo conseguiu mais dois gols de Keno e Hulk e venceu também em Curitiba, por 2 a 1, faturando o bicampeonato com uma campanha quase perfeita.

A campanha do Atlético-MG:
10 jogos | 9 vitórias | 0 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 2020

O ano de 2020 teve de tudo. Quando a pandemia de covid-19 explodiu, tudo paralisou, incluindo o futebol. No Brasil, ficamos de março a julho sem uma partida acontecer. Quando voltou, os estádios ficaram vazios. Foi nesse contexto que o Palmeiras conquistou o tetra da Copa do Brasil naquela temporada, que precisou invadir o ano de 2021. Era o início de uma era histórica para o clube alviverde, que havia conquistado a Libertadores meses antes, e levaria outros títulos mais.

O Verdão entrou na competição já nas oitavas de final, devido exatamente a disputa da Libertadores. Seu primeiro adversário foi o Bragantino, sob o prefixo e o aporte da Red Bull. No jogo de ida, vitória por 3 a 1 em Bragança Paulista. Na volta, outro triunfo por 1 a 0 no Allianz Parque garantiu a classificação. Essa partida não teria nada demais, não fosse pela estreia do técnico português Abel Ferreira, que tornou-se no pilar do Palmeiras vencedor.

Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar o Ceará. O primeiro jogo aconteceu em São Paulo, e o alviverde venceu por 3 a 0, gols de Gustavo Scarpa, Raphael Veiga e Gabriel Veron. A segunda partida foi no Castelão, e o Palmeiras confirmou nova classificação ao empatar por 1 a 1.

A semifinal foi disputada contra o América-MG. A primeira partida foi disputada no Allianz Parque, na antevéspera do Natal, mas o Palmeiras ficou apenas no empate por 1 a 1 com os mineiros. O segundo jogo foi realizado no Independência, em Belo Horizonte, na antevéspera de Ano Novo, e o Verdão precisou vencer fora de casa, por 2 a 0, para chegar na quinta decisão de Copa do Brasil na história.

A final foi contra o Grêmio, que superou Juventude, Cuiabá e São Paulo. As disputas aconteceram dois meses depois da semi, pois a conquista da Libertadores alviverde fez com que o time fosse jogar o Mundial de Clubes, e a decisão precisou ser postergada. A ida foi na Arena do Grêmio, em fevereiro de 2021, e o Palmeiras venceu por 1 a 0, gol anotado por Gustavo Gómez. Mesmo sem torcida nas arquibancadas para apoiar, os paulistas foram amplamente superiores nas duas partidas. A volta aconteceu no Allianz Parque, já em março. E o clube alviverde voltou a vencer, por 2 a 0, gols de Wesley e Gabriel Menino. Para coroar uma temporada diferente e verde, um tetra merecido.

A campanha do Palmeiras:
8 jogos | 6 vitórias | 2 empates | 0 derrotas | 15 gols marcados | 4 gols sofridos


Foto Lucas Figueiredo/CBF

Athletico-PR Campeão da Copa do Brasil 2019

Em 2019, a Copa do Brasil conheceu um novo dono. Calado e eficiente, correndo por fora, o Athletico-PR superou a todos e conquistou a competição pela primeira vez, revelando para o país o nome do técnico Tiago Nunes. A conquista também foi a primeira do Paraná, que tinha visto três vices em toda a história, e consecutivos: 2011, 2012 e 2013, o último com o próprio Furacão.

O regulamento da Copa do Brasil foi idêntico ao do ano anterior, com o privilégio para 11 equipes entrarem já nas oitavas de final. O Athletico estava entre esses times, estreando contra o Fortaleza. Na primeira partida, empate por 0 a 0 no Castelão. No segundo jogo, vitória do Furacão por 1 a 0 na Arena da Baixada. 

O adversário nas quartas de final foi o Flamengo. O jogo de ida foi em Curitiba e terminou empatado por 1 a 1. A volta foi realizada no Maracanã, mas o Athletico não se rendeu e o resultado se repetiu. Nos pênaltis, o goleiro Santos brilhou e o rubro-negro paranaesne fez 3 a 1, que de certa forma vingou a derrota na final de 2013.

A semifinal foi contra o Grêmio. A primeira partida foi disputada em Porto Alegre, na Arena gremista, mas o Furacão foi mal e perdeu por 2 a 0. Tudo acabado? Nada disso. Na segunda partida, na Arena da Baixada, o Athletico devolveu o placar, com gols de Nikão e Marco Rubén, e levou tudo para outra disputa por pênaltis. E novamente o goleiro Santos apareceu, defendendo a última cobrança gaúcha. Com 5 a 4 nas cobranças, o Furacão avançou para a decisão.

Todo o Brasil (principalmente a imprensa do Rio Grande do Sul) pintava como certo um Grenal na final. Mas o Athletico melou todos os planos e fez a decisão contra o Internacional, que tinha eliminado Paysandu, Palmeiras e Cruzeiro. A partida de ida foi na Arena da Baixada, com quase 40 mil torcedores empurrando o time rubro-negro em campo. No segundo tempo, Bruno Guimarães anotou o gol da vitória do Furacão por 1 a 0. Com a vantagem mínima, era preciso manter a boa postura na volta, no Beira-Rio. E assim foi. Com tentos de Léo Cittadini e Rony (esse nos acréscimos do segundo tempo), o Athletico fez 2 a 1 e decretou a primeira conquista.

A campanha do Athletico-PR:
8 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 8 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Wesley Santos/Folhapress

Cruzeiro Campeão da Copa do Brasil 2018

A cor da Copa do Brasil é azul. Em 2018, mais uma vez sob o comando de Mano Menezes, o Cruzeiro chegou a mais um título da competição nacional, e de uma vez só quebrou duas barreiras. A primeira, a de ter se tornado no maior vencedor, com seis títulos, e enfim ter ultrapassado o Grêmio. A segunda, a de ser o primeiro clube a conquistar dois títulos seguidos. Levando em conta que, até 2001 e desde 2014, isso era possível de acontecer mas jamais tinha acontecido, é um feito e tanto.

Como integrante da Libertadores, a Raposa entrou na disputa da Copa do Brasil já nas oitavas de final, dispensando as quatro primeiras fases. Como novidade no regulamento, tivemos o fim da regra do gol fora de casa desde a primeira etapa. O primeiro adversário cruzeirense foi o Athletico-PR. No primeiro jogo, vitória por 2 a 1 na Arena da Baixada. Na segunda fase, o empate em 1 a 1 no Mineirão serviu para a classificação azul.

Nas quartas de final, o Cruzeiro enfrentou o Santos. A ida foi disputada na Vila Belmiro, e a equipe mineira venceu por 1 a 0. A volta ocorreu em Belo Horizonte, mas os santistas impuseram derrota por 2 a 1 em cima da Raposa. O confronto foi decidido nos pênaltis. Foi então que a estrela do goleiro Fábio brilhou com três cobranças defendidas, e a vitória por 3 a 0 colocou o time na semifinal.

Na semi, o Cruzeiro encontrou outra vez o Palmeiras, em uma das maiores rivalidades que a Copa do Brasil possui na história. O jogo de ida foi realizado em São Paulo, no Allianz Parque, e a Raposa novamente voltou da viagem com vitória por 1 a 0 na bagagem. A partida de volta foi no Mineirão, e outro empate por 1 a 1 garantiu o time azul na final, a sua oitava na história.

O adversário da decisão foi o Corinthians, que eliminou Vitória, Chapecoense e Flamengo. A primeira partida foi em Belo Horizonte, no Mineirão, mas a Raposa ainda não tinha nenhuma vitória em casa. Conseguiu a primeira justamente onde mais precisou, por 1 a 0, com gol de Thiago Neves. A vantagem era mínima para a partida de volta, mas em São Paulo, na Arena Corinthians, o Cruzeiro voltou a neutralizar o adversário, jogando em cima de seus erros. Com gols de Robinho e De Arrascaeta, venceu de novo, por 2 a 1, e se sagrou hexacampeão da Copa do Brasil.

A campanha do Cruzeiro:
8 jogos | 5 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 10 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Vinnicius Silva/Cruzeiro

Cruzeiro Campeão da Copa do Brasil 2017

A Copa do Brasil mudou mais uma vez em 2017. A CBF aumentou o número de participantes para 91, além de ter feito alterações importantes no regulamento. Como o fim dos jogos de ida e volta nas duas primeiras fases. Elas passaram a acontecer em partidas únicas. Na primeira etapa, com vantagem do empate para os visitantes. Na segunda, com disputa de pênaltis em caso de igualdade. Para completar, foi adicionada a quarta fase antes do afunilamento nas oitavas.

Das 91 vagas, 70 ficaram com as federações estaduais, dez com o Ranking da CBF e 11 para os oito melhores do Brasileirão do ano anterior e os campeões da Série B, Copa do Nordeste e Copa Verde. E no meio dessa salada se sobressaiu um mestre na arte de vencer copas, o Cruzeiro, comandado por Mano Menezes, que enfim chegou ao seu quinto título na Copa do Brasil depois de 14 anos.

Presente desde a primeira fase, a Raposa estreou contra o Volta Redonda, vencendo no Raulino de Oliveira por 2 a 1. Na segunda fase, o time não tomou conhecimento do São Francisco, do Pará, e goleou por 6 a 0 no Mineirão. Na terceira fase, foi a vez de encarar o Murici, de Alagoas, e o Cruzeiro conseguiu a classificação com mais duas vitórias, por 2 a 0 no interior alagoano, e por 3 a 0 em Belo Horizonte.

Na quarta fase, veio um confronto cascudo com o São Paulo. Mas a Raposa não se intimidou com a pressão do Morumbi no jogo de ida e venceu por 2 a 0. Porém, no Mineirão, o Cruzeiro não resistiu e acabou derrotado por 2 a 1, resultado que não afetou a classificação às oitavas de final. 

Nas oitavas de final, o adversário foi a Chapecoense, e uma vitória por 1 a 0 em Minas garantiu ao Cruzeiro avançar de fase com empate por 0 a 0 em Chapecó. Nas quartas, dois jogos emocionantes com o Palmeiras. No primeiro, o empate em 3 a 3 em São Paulo deu à Raposa a vantagem dos gols fora de casa, permitindo outro empate em 1 a 1 no Mineirão.

Na semifinal, o enfrentamento foi com o Grêmio, que um ano antes eliminou a Raposa nessa mesma fase. A ida foi na Arena gremista em Porto Alegre, os cruzeirenses acabaram derrotados por 1 a 0. Na volta em Belo Horizonte, o resultado foi devolvido, e nos pênaltis os mineiros venceram por 3 a 2.

A final foi contra o Flamengo, que superou Atlético-GO, Santos e Botafogo. Mas, diferentemente de 2003, a reedição da decisão foi mais tensa. No Maracanã, o Cruzeiro saiu perdendo, mas buscou o empate por 1 a 1 com gol do uruguaio De Arrascaeta. No Mineirão, os times não saíram do 0 a 0. Nos pênaltis, a Raposa não decepcionou, vencendo por 5 a 3 e comemorando o pentacampeonato.

A campanha do Cruzeiro:
14 jogos | 7 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 23 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Pedro Vilela/Getty Images

Grêmio Campeão da Copa do Brasil 2016

Maior vencedor da história da Copa do Brasil desde a primeira edição, o Grêmio chegava em 2016 a uma fila de 15 anos sem erguer a taça. Nem mesmo participou de decisões nesse meio tempo. E isso era muito impactante, visto que o clube esteve em sete finais nas primeiras 13 edições da competição. Já estava mais do que na hora de buscar o penta, e ele veio de maneira categórica.

A conquista tricolor veio pelo atalho privilegiado que os times da Libertadores tinham, com a entrada apenas a partir das oitavas de final, sem precisar disputar as três fases anteriores. O primeiro adversário foi o Athletico-PR. A partida de ida foi realizada na Arena da Baixada, e o Grêmio conseguiu vencer por 1 a 0. Este resultado foi obtido sob o comando do técnico Roger Machado, que vinha mal no Brasileirão e acabou demitido antes da volta. Em seu lugar entrou Renato Portaluppi. Sua estreia foi com emoção, pois o tricolor perdeu na sua Arena por 1 a 0, e só se classificou nos pênaltis, ao vencer por 4 a 3.

Nas quartas de final, veio pela frente o Palmeiras. A primeira partida aconteceu em Porto Alegre. Com gols de Ramiro e Pedro Rocha, o Grêmio venceu por 2 a 1 e abriu vantagem. O segundo jogo foi no Allianz Parque, e o Imortal buscou se segurar. Os paulistas abriram o placar no segundo tempo, o que eliminaria os gaúchos. Do banco de reservas, saiu o autor do gol de empate. Everton Cebolinha marcou 1 a 1 aos 30 minutos, e colocou o tricolor na semifinal.

Na semi, duelo de tetracampeões entre Grêmio e Cruzeiro. O primeiro jogo aconteceu em Belo Horizonte, no Mineirão, mas o tricolor não se intimidou com a pressão mineira. Luan abriu o placar no primeiro tempo, e Douglas fez 2 a 0 no segundo tempo. Com a ótima vantagem, o tricolor apenas precisou segurar o empate sem gols na Arena para se classificar à final.

Na decisão, o Grêmio enfrentou o Atlético-MG, que passou por Ponte Preta, Juventude e Internacional. De novo a ida foi disputada no Mineirão, e com dois gols de Pedro Rocha e outro de Everton o Imortal venceu por 3 a 1. A volta foi disputada na Arena gremista, em meio ao luto e homenagens à Chapecoense, que sofreu um acidente de avião uma semana antes, onde faleceu quase todo o elenco e comissão técnica. Em campo, o tricolor abriu o caminho do penta aos 43 do segundo, com o gol de Miller Bolaños. Os mineiros até empataram por 1 a 1 nos acréscimos, mas o resultado não fazia mais diferença.

A campanha do Grêmio:
8 jogos | 4 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 10 gols marcados | 5 gols sofridos


Foto Jeferson Guareze/AGIF

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 2015

Em 2015, depois de ter passado por momentos difíceis, como o rebaixamento à Série B em 2012, a volta à Série A em 2013 e a quase nova queda em 2014, o Palmeiras precisava se reencontrar. Nem parecia que o clube tinha sido bicampeão da Copa do Brasil apenas três anos antes. Na temporada de recomeço, o clube chegaria ao tricampeonato da competição nacional. Foi a primeira conquista de uma nova era, no recém-inaugurado Allianz Parque, estádio construído no mesmo terreno do velho Palestra Itália, e que abriria o caminho para títulos maiores nos anos seguintes.

A campanha do Verdão teve início contra o Vitória da Conquista, da Bahia. No primeiro jogo, goleou por 4 a 1 fora de casa e garantiu a classificação sem necessitar da partida de volta em São Paulo. Na segunda fase, foi a vez de passar pelo Sampaio Corrêa com empate por 1 a 1 no Castelão de São Luís, e goleada por 5 a 1 no Allianz Parque.

Na terceira fase, o Palmeiras enfrentou o ASA, o carrasco que tirou o clube da disputa em 2002 ainda na fase inicial. Treze anos depois, a dificuldade foi igual, mas a revanche aconteceu. Na ida em São Paulo, empate sem gols. Na volta, que os alagoanos venderam o mando de campo para Londrina, o Verdão venceu por 1 a 0, gol de Gabriel Jesus.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Cruzeiro. Na primeira partida, vitória alviverde por 2 a 1 no Allianz Parque. No segundo jogo, novo triunfo palmeirense por 3 a 2 no Mineirão. Nas quartas, o rival foi o Internacional, e o Palmeiras passou após empatar por 1 a 1 em Porto Alegre, e vencer por 3 a 2 em São Paulo.

Na semifinal, foi a vez de encarar o Fluminense. No primeiro jogo, o alviverde acabou derrotado por 2 a 1 no Maracanã, com Zé Roberto salvando uma desvantagem menor na etapa final. Na segunda partida, Lucas Barrios marcou duas vezes e o Palmeiras conseguiu devolver os 2 a 1 no Allianz Parque. Nos pênaltis, veio a classificação com vitória por 4 a 1.

A final da Copa do Brasil 2015 teve o clássico entre Palmeiras e Santos, que bateu Londrina, Maringá, Sport, Corinthians, Figueirense e São Paulo. Como novidade, a regra do gol fora de casa deixou de valer em decisões a partir desta. A ida foi disputada na Vila Belmiro, mas o Verdão acabou derrotado por 1 a 0 nos últimos minutos. A volta aconteceu no Allianz Parque. Já no segundo tempo, Dudu anotou dois gols, aos 11 e aos 39 minutos. Mas os santistas descontaram por 2 a 1 aos 41. Pela primeira vez a Copa do Brasil seria definida nos pênaltis. Por 4 a 3, deu Palmeiras, e a última cobrança coube a ser convertida pelo goleiro Fernando Prass.

A campanha do Palmeiras:
13 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 2 derrotas | 25 gols marcados | 14 gols sofridos


Foto Miguel Schincariol/AFP/Getty Images

Atlético-MG Campeão da Copa do Brasil 2014

Em 2014, ano da Copa do Mundo dentro do Brasil, o Mineirão foi o destaque. Primeiro, por ter sido o palco do 7 a 1, maior vexame da história da Seleção. Depois, por ter sido o palco de viradas épicas que fizeram parte da campanha do Atlético-MG no primeiro título da Copa do Brasil. E que foi conquistado em cima do maior rival.

O Galo inaugurou a era dos clubes campeões que entraram diretamente nas oitavas de final. Vencedor da Libertadores de 2013, o time não repetiu a boa campanha em 2014, caindo logo na mesma fase de oitavas. A estreia na Copa do Brasil foi somente em agosto, contra o Palmeiras. Na ida, venceu por 1 a 0 no Pacaembu. Na volta, vitória por 2 a 0 no Independência.

Nas quartas de final, o adversário foi o Corinthians. O primeiro jogo aconteceu em São Paulo, e o Atlético foi derrotado por 2 a 0. A história das viradas começaria na segunda partida. No Mineirão, o time treinado por Levir Culpi começou perdendo logo aos quatro minutos do primeiro tempo. Aos 23, Luan empatou. Aos 31, Guilherme virou. No segundo tempo, aos 29, Guilherme fez mais um, mas ainda era insuficiente. Eis que, aos 41, Edcarlos cabeceou e fez 4 a 1. Galo classificado.

Na semifinal, a parada foi contra o Flamengo, e a ida mais uma vez aconteceu fora de casa, no Maracanã. E novamente o Atlético perdeu por 2 a 0, necessitando de outra virada. Mas o Galo também começou perdendo, aos 34 do primeiro tempo. O empate veio aos 41, com o gol de Carlos. A virada aconteceu aos 11 do segundo tempo, com Maicosuel. Aos 35, Dátolo anotou o terceiro. Faltava um, e ele veio aos 39, com o desvio de Luan em cobrança de escanteio. Atlético na decisão com outro 4 a 1.

A cereja no bolo de uma Copa do Brasil frenética foi a final entre Atlético-MG e Cruzeiro, outro egresso da Libertadores que bateu Santa Rita-AL, ABC e Santos. O Galo tinha o mando da partida de ida e levou ela para o Independência. Com gols de Luan aos oito do primeiro tempo, e Dátolo aos 11 do segundo, o time venceu por 2 a 0. A volta foi no Mineirão, mas o Cruzeiro não demonstrou a mesma força que teve no Brasileirão. Com gol de Diego Tardelli nos acréscimos do primeiro tempo, o Atlético venceu por 1 a 0 e faturou o título inédito.

A campanha do Atlético-MG:
8 jogos | 6 vitórias | 0 empates | 2 derrotas | 14 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Buda Mendes/Getty Images

Flamengo Campeão da Copa do Brasil 2013

Mudanças à vista! A Copa do Brasil mudou muita coisa a partir de 2013. Para começar, o número de participantes saltou de 64 para 87. Mas o mais importante foi que, dentre essas 23 vagas a mais, estavam incluídas a dos clubes que estavam na Libertadores da mesma temporada, acabando com a restrição que durava desde 2001. Porém, esses times só começaram a disputa nas oitavas de final.

A competição também ganhou uma fase a mais. De tal forma que o calendário precisou ser esticado para durar quase todo o ano, de fevereiro a novembro. E apesar do caminho facilitado para as equipes da Libertadores, o título em 2013 ficou com quem jogou desde o começo. O Flamengo chegou ao tricampeonato com um futebol não muito brilhante, mas que compensou na eficiência.

Na primeira fase, o Fla passou pelo Remo com duas vitórias, por 1 a 0 em Belém, e por 3 a 0 em Volta Redonda, pois o Maracanã ainda estava em reformas para a Copa do Mundo de 2014. Na segunda fase, a vítima foi o Campinense, também com duas vitórias, ambas por 2 a 1, na Paraíba e em Juiz de Fora. Na terceira fase, dois triunfos sobre o ASA, por 2 a 0 em Arapiraca, e por 2 a 1 em Volta Redonda.

Nas oitavas, as definições dos confrontos foram por sorteio, e o Flamengo ficou para enfrentar o Cruzeiro. Na ida, derrota por 2 a 1 no Mineirão, com Carlos Eduardo descontando um gol importante para o rubro-negro. A volta foi no Maracanã, reaberto, e a classificação veio com vitória por 1 a 0, gol de Elias a dois minutos do fim.

Nas quartas de final, dois clássicos com o Botafogo no Maracanã. No primeiro empate por 1 a 1. No segundo, goleada por 4 a 0 e um show da torcida. Na semifinal, o Fla passou pelo Goiás. Na ida, vitória por 2 a 1 no Serra Dourada. Na volta, outra vez 2 a 1 no Rio de Janeiro e classificação para a decisão.

Na final, o Flamengo enfrentou o Athletico-PR, que eliminou Brasil-RS, América-RN, Paysandu, Palmeiras, Internacional e Grêmio. A primeira partida foi em Curitiba, mas na Vila Capanema, porque a Arena da Baixada também estava em reforma para a Copa de 2014. O Fla saiu atrás no placar, mas conseguiu o empate por 1 a 1 com Amaral ainda no primeiro tempo. O segundo jogo foi no Maracanã. Sob tensão, o Flamengo só abriu o placar aos 43 do segundo tempo, com Elias. Quando todos já comemoravam, no último lance, aos 49, Hernane fez 2 a 0.

A campanha do Flamengo:
14 jogos | 11 vitórias | 2 empates | 1 derrota | 26 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Alexandre Loureiro/Placar

Palmeiras Campeão da Copa do Brasil 2012

O regulamento mais duradouro da história da Copa do Brasil teve a sua última aparição em 2012. Foram 12 edições da fórmula que excluía os clubes participantes da Libertadores. Naquele ano, quem aproveitou para ficar com a taça foi o Palmeiras, em temporada que terminaria agridoce: bicampeão da Copa do Brasil e rebaixado para a Série B do Brasileirão.

Novamente sob o comando de Luiz Felipe Scolari (que iria para a Seleção Brasileira antes da queda no Brasileiro), o Verdão começou a campanha diante do Coruripe, de Alagoas. Na ida, vitória por 1 a 0 em Maceió, no Rei Pelé. A volta foi em Jundiaí, no Jaime Cintra, pois o Palestra Itália já não existia mais e o novo estádio palmeirense ainda estava em construção. Na casa improvisada, deu Palmeiras por 3 a 0.

Na segunda fase, o alviverde fora de casa derrotou o Horizonte, do Ceará, por 3 a 1 e dispensou a segunda partida. Nas oitavas de final, o adversário foi o Paraná. Na ida, o Palmeiras venceu por 2 a 1 na Vila Capanema. Na volta, na Arena Barueri, goleada por 4 a 0 e classificação às quartas.

Na fase seguinte, foi a vez de encarar o Athletico-PR. A primeira partida voltou a ser fora, em Curitiba, e terminou empatada por 2 a 2. No segundo jogo, vitória por 2 a 0 e classificação outra vez na Arena Barueri, que se tornou de vez na casa do Palmeiras.

O rival na semifinal foi o Grêmio, que aparentava ser o favorito no confronto. A ida foi disputada no Olímpico, mas o Verdão soube esperar o momento certo para atacar. Com gols de Mazinho e Barcos, aos 41 e 46 minutos do segundo tempo, o alviverde venceu por 2 a 0. Na volta, em Barueri, bastou apenas o empate por 1 a 1.

O Palmeiras chegou na final para enfrentar o Coritiba, que tinha superado Nacional-AM, ASA, Paysandu, Vitória e São Paulo. A ida foi na Arena Barueri, e o Verdão fez boa vantagem ao vencer por 2 a 0, gols de Valdívia e Thiago Heleno. A volta foi no Couto Pereira, e os palmeirenses souberam esperar mais uma vez após saírem atrás no placar. Aos 20 do segundo tempo. Marcos Assunção cobrou falta e Betinho desviou a bola com a cabeça para empatar por 1 a 1 e dar o segundo título da Copa do Brasil para o Palmeiras.

A campanha do Palmeiras:
11 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 0 derrotas | 23 gols marcados | 6 gols sofridos


Foto Miguel Schincariol/Placar

Vasco Campeão da Copa do Brasil 2011

Mais um clube chegou ao título inédito da Copa do Brasil, em 2011. O Vasco, que passava por um momento de retorno à Série A do Brasileiro após o primeiro rebaixamento, encontrou uma conexão entre time e torcida poucas vezes vista antes e passou pelos adversários de uma maneira verdadeiramente copeira. Uma época de esperança.

A campanha do cruzmaltino teve início contra o Comercial-MS. No Estádio Morenão, em Campo Grande, goleou por 6 a 1 e passou à segunda fase sem precisar disputar a partida de volta no Rio de Janeiro. O próximo oponente foi o ABC, e o Vasco avançou depois de empatar por 0 a 0 em Natal, e vencer por 2 a 1 em São Januário, de virada.

Nas oitavas de final, foi a vez de jogar contra o Náutico. O primeiro jogo foi realizado nos Aflitos, e o cruzmaltino carimbou a classificação logo na ida, ao vencer por 3 a 0. Depois, no Rio de Janeiro, bastou apenas segurar o empate sem gols na segunda partida.

O adversário nas quartas foi o Athletico-PR, e até então o mais complicado. Na primeira partida, na Arena da Baixada, empate por 2 a 2 que o cruzmaltino concedeu perto do fim da etapa complementar. No segundo jogo, em São Januário, os paranaenses largaram na frente, mas Elton buscou o empate por 1 a 1 e a classificação pelo gol fora de casa.

Na semifinal, o Vasco enfrentou o Avaí. A ida foi disputada em São Januário, mas os cariocas por pouco não tiveram uma jornada infeliz, pois os catarinenses venciam até os 49 minutos do segundo tempo, quando um pênalti foi assinalado. Diego Souza bateu e salvou o empate por 1 a 1. Foi preciso vencer na Ressacada, em Florianópolis, por 2 a 0 para o Vasco chegar à sua segunda decisão.

Na final, o Vasco encarou o Coritiba, aquele do recorde de 24 vitórias e que bateu Ypiranga, Atlético-GO, Caxias, Palmeiras e Ceará. A ida aconteceu em São Januário, e o cruzmaltino largou com a vantagem de 1 a 0, gol de Alecsandro. A volta foi no Couto Pereira. Alecsandro abriu o placar cedo, mas o Coritiba virou ainda no primeiro tempo. No segundo, Eder Luís empatou e os paranaenses anotaram 3 a 2. A tensão ficou no ar até o apito final, mas no fim o “trem-bala da colina” comemorou o título.

A campanha do Vasco:
11 jogos | 5 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 20 gols marcados | 9 gols sofridos


Foto Heuler Andrey/LatinContent/Getty Images

Santos Campeão da Copa do Brasil 2010

A Copa do Brasil de 2010 viu o surgimento de um novo craque brasileiro. O primeiro título do Santos na competição foi conquistado sob os gols e dribles de Neymar, com apenas 18 anos de idade. Junto com Paulo Henrique Ganso, a dupla foi responsável pelo início de um ciclo vitorioso, que culminaria no tri da Libertadores do ano seguinte.

O Peixe iniciou sua campanha contra o Naviraiense, do Mato Grosso do Sul. O primeiro jogo foi disputado na capital Campo Grande, com vitória santista por 1 a 0. A segunda partida foi na Vila Belmiro, e o Santos lavou a alma de tanto fazer gols: 10 a 0, com seis no primeiro tempo e quatro no segundo. Na segunda fase, o time goleou o Remo em Belém por 4 a 0.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Guarani. Sem pena, o Peixe voltou a golear de maneira assombrosa em casa, na partida de ida, por 8 a 1. Só Neymar aqui anotou cinco gols. A volta foi no Brinco de Ouro, em Campinas, e o Santos levou a primeira derrota, de virada, por 3 a 2.

Nas quartas, foi a vez de enfrentar o Atlético-MG. O primeiro jogo foi no Mineirão, e o alvinegro praiano voltou a sofrer derrota por 3 a 2, com o segundo gol marcado aos 37 minutos do segundo tempo. A segunda partida foi na Vila Belmiro, e o Santos reverteu a desvantagem com vitória por 3 a 1.

A semifinal foi contra o Grêmio, em dois jogos emocionantes. No primeiro, no Olímpico, o Peixe abriu dois gols de diferença na etapa inicial, mas os gaúchos reagiram com quatro tentos na etapa complementar. No fim, deu para o Santos descontar para 4 a 3. No segundo jogo, o alvinegro só furou a defesa gremista depois de 51 minutos, mas fez isso três vezes e venceu por 3 a 1, chegando à decisão.

A final da Copa do Brasil de 2010 foi entre Santos e Vitória, que bateu Corinthians-AL, Náutico, Goiás, Vasco e Atlético-GO. A ida foi jogada na Vila Belmiro, e o Peixe confirmou o favoritismo ao vencer por 2 a 0, gols de Neymar e Marquinhos. A volta foi em Salvador, no Barradão, e Edu Dracena deixou o Santos mais perto da taça ao abrir o placar no primeiro tempo. Os baianos viraram para 2 a 1 no segundo tempo, porém foi insuficiente.

A campanha do Santos:
11 jogos | 7 vitórias | 0 empates | 4 derrotas | 39 gols marcados | 15 gols sofridos


Foto Marco Sacco/Placar

Corinthians Campeão da Copa do Brasil 2009

Em 2009, o Corinthians viveu o início de um dos maiores arcos de redenção já vistos no futebol brasileiro. Depois de ser rebaixado no Brasileirão de 2007, o clube teve que passar pela Série B em 2008, sob o comando de Mano Menezes. Ao mesmo tempo, chegou à final da Copa do Brasil, mas perdeu para o Sport. Para o ano seguinte, de volta à elite, o time seguiu com o mesmo técnico e teve o adendo de um dos melhores jogadores da história do futebol: Ronaldo Fenômeno.

O resultado desta parceria foi o tricampeonato da Copa do Brasil em 2009, de maneira incontestável. Na primeira fase, o Timão passou pelo Itumbiara, com vitória por 2 a 0 no interior de Goiás. Assim, não foi necessário a partida de volta em São Paulo. Do mesmo modo ocorreu a classificação na segunda fase, contra o Misto, do Mato Grosso do Sul: vitória por 2 a 0 fora e mais uma folga na competição.

O nível subiu nas oitavas de final, contra o Athletico-PR. O primeiro jogo foi disputado na Arena da Baixada, e os donos da casa tentaram aprontar para cima do Corinthians com a marcação de três gols. A reação veio a partir dos 41 minutos do segundo tempo, com dois gols de Cristian e Dentinho. A derrota por 3 a 2 ficou menos complicada para reverter. Na volta, no Pacaembu, Ronaldo anotou duas vezes e o Timão venceu por 2 a 0.

Passado às quartas, o Corinthians enfrentou o Fluminense. A ida foi jogada em São Paulo, e o alvinegro venceu por 1 a 0, gol de Dentinho. A volta aconteceu no Maracanã. Chicão e Jorge Henrique abriram mais vantagem para o Timão, que encaminhou a vaga na semifinal. Os cariocas até reagiram e empataram por 2 a 2 no fim, mas isso não afetou a jornada.

Na semi, os paulistas encararam o Vasco, que à época estava na disputa da Série B nacional. A primeira partida foi disputada no Maracanã, e os times preto e branco ficaram no empate por 1 a 1. O segundo jogo foi realizado no Pacaembu, e um tenso empate por 0 a 0 deu a classificação à final para o Corinthians.

O adversário alvinegro na decisão foi o Internacional, que eliminou União Rondonópolis, Guarani, Náutico, Flamengo e Coritiba. O jogo de ida foi no Pacaembu. Aos 26 minutos do primeiro tempo, Jorge Henrique abriu o placar para o Timão. Aos sete do segundo tempo, Ronaldo ampliou para 2 a 0 e deixou uma boa vantagem para volta em Porto Alegre. No Beira-Rio, Jorge Henrique fez mais um e André Santos praticamente confirmou o título para o Corinthians ainda na etapa inicial. Os gaúchos até empataram por 2 a 2 no segundo tempo, mas a festa foi dos visitantes paulistas.

A campanha do Corinthians:
10 jogos | 5 vitórias | 4 empates | 1 derrota | 16 gols marcados | 8 gols sofridos


Foto Jefferson Bernardes/AFP

Sport Campeão da Copa do Brasil 2008

Na vigésima edição da Copa do Brasil, em 2008, o grito de campeão veio do Nordeste. O Sport, com uma das campanhas mais épicas vistas na história na competição, levou o título batendo com autoridade os adversários vindos do Sul e do Sudeste e fazendo da Ilha do Retiro um verdadeiro caldeirão de emoções.

O rubro-negro pernambucano iniciou sua caminhada diante do Imperatriz, do Maranhão. Na ida, empate por 2 a 2 no interior maranhense. Na volta, goleada por 4 a 1 em Recife. Na segunda fase, o adversário foi o Brasiliense. O Leão da Ilha fez o primeiro jogo no Distrito Federal, com vitória por 2 a 1. Na segunda partida, novo triunfo por 4 a 1 em casa.

Nas oitavas de final, o Sport encarou o Palmeiras. E é a partir daqui que a campanha começa a ganhar contornos históricos. Na ida, o rubro-negro segurou empate sem gols no Palestra Itália. Na volta, pela terceira vez, goleada por 4 a 1 na Ilha do Retiro, com três gols do meia Romerito.

O adversário nas quartas foi o Internacional, com o primeiro jogo acontecendo em Porto Alegre. No Beira-Rio, o Leão sofreu a primeira derrota, por 1 a 0. A segunda partida foi em Recife, e o Sport conseguiu a classificação de maneira emocionante, com vitória por 3 a 1. O gol salvador foi marcado pelo zagueiro e capitão Durval, em cobrança de falta aos 33 minutos do segundo tempo. 

Na semifinal, foi a vez de enfrentar o Vasco. Diferentemente do que havia acontecido até então na competição, o Sport fez a primeira partida na Ilha do Retiro. E venceu por 2 a 0, gols de Durval e Daniel Paulista. O segundo jogo aconteceu em São Januário, e os cariocas devolveram os 2 a 0. Nos pênaltis, deu Leão, por 5 a 4. Mas mesmo classificado, o Leão sofreu um baque com a saída de Romerito. O artilheiro do time não conseguiu ter seu empréstimo renovado junto ao Goiás.

Na final, o Sport enfrentou o Corinthians, que no momento disputava também a Série B do Brasileirão e havia passado por Barras-PI, Fortaleza, Goiás, São Caetano e Botafogo. A ida foi jogada em São Paulo, no Morumbi, e começou ruim para o rubro-negro, que sofreu três gols. Aos 46 do segundo tempo, Enilton descontou para 3 a 1, no que foi o penúltimo passo até a conquista. Na Ilha do Retiro, Carlinhos Bala e Luciano Henrique, aos 34 e aos 37 do primeiro tempo, fizeram os gols da vitória por 2 a 0 que virou o confronto e sacramentou o título histórico.

A campanha do Sport:
12 jogos | 7 vitórias | 2 empates | 3 derrotas | 24 gols marcados | 13 gols sofridos


Foto Léo Caldas/Placar

Fluminense Campeão da Copa do Brasil 2007

Quem aprende com um erro, não erra duas vezes - parte 2. Em 2007, as campanhas de redenção na Copa do Brasil continuaram com o Fluminense que, dois anos depois da derrota para o Paulista, chegou ao título nacional com uma trajetória ao melhor estilo copeiro, sob o comando do técnico Renato Portaluppi.

O Flu iniciou sua caminhada contra a Adesg, pequena equipe do Acre. Na primeira partida, vitória por 2 a 1 na Arena da Floresta, em Rio Branco. No segundo jogo, no Maracanã, a goleada por 6 a 0 foi praticamente o último momento sem sustos para o time dali até a decisão.

Na segunda fase, o adversário do tricolor carioca foi o América-RN. A ida foi disputada em Natal, com vitória do Fluminense por 2 a 1. A volta foi no Rio de Janeiro, e o primeiro susto foi dado: derrota por 1 a 0, que pela regra dos gols fora de casa serviu para a classificação.

O segundo susto veio nas oitavas de final, contra o Bahia. Na ida, o Flu saiu atrás, mas empatou por 1 a 1 no Maracanã. Na volta, na Fonte Nova, o time voltou a ficar perdendo no placar (duas vezes), mas terminou com o empate por 2 a 2 e nova classificação pelos gols como visitante.

Nas quartas, o adversário foi o Athletico-PR. O primeiro jogo foi realizado no Rio de Janeiro, e o Fluminense novamente não conseguiu a vitória, ficando em outro empate por 1 a 1. A segunda partida foi disputada na Arena da Baixada. Complicada, ela só foi resolvida a 13 minutos do fim, com o gol de Adriano Magrão, que garantiu a vitória por 1 a 0.

Na semifinal, o rival foi o Brasiliense, algoz de 2002. O clima era de revanche, e o tricolor enfim voltou a ganhar um jogo em casa, mas de virada, por 4 a 2. A volta aconteceu na Boca do Jacaré, em Taguatinga. Os donos da casa largaram na frente, mas Adriano Magrão garantiu no segundo tempo o empate por 1 a 1 e o lugar do Flu na final.

Na decisão, o adversário foi o Figueirense, que eliminou Madureira, Noroeste, Gama, Náutico e Botafogo. A ida foi no Maracanã, mas o Fluminense outra vez não venceu. Aos 43 do segundo tempo, de novo, Adriano Magrão salvou o time ao marcar o gol do empate por 1 a 1. A volta foi no Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e o tricolor garantiu o título com vitória por 1 a 0, gol anotado pelo zagueiro Roger logo aos três minutos da etapa inicial.

A campanha do Fluminense:
12 jogos | 6 vitórias | 5 empates | 1 derrota | 22 gols marcados | 11 gols sofridos


Foto Edison Vara/Placar

Flamengo Campeão da Copa do Brasil 2006

Quem aprende com um erro, não erra duas vezes. Foi assim que o Flamengo chegou ao bicampeonato da Copa do Brasil, em 2006. Dois anos após a derrota em casa para o Santo André, o rubro-negro corrigiu sua rota em uma final que será lembrada para sempre, com duas vitórias satisfatórias em cima de seu maior rival.

O Fla iniciou a campanha do título contra o ASA. O primeiro jogo foi disputado em Arapiraca, no interior de Alagoas, e ficou empatado por 1 a 1. Na segunda partida, no Maracanã, vitória rubro-negra por 2 a 1. Na segunda fase, o adversário foi o ABC, e o Flamengo avançou com vitórias por 1 a 0 em Natal, e por 4 a 0 no Rio de Janeiro.

O caminho seguiu nas oitavas de final, diante do Guarani. A primeira partida aconteceu no Maracanã, e o Fla conseguiu abrir excelente vantagem com uma goleada por 5 a 1. O segundo jogo foi no Brinco de Ouro, em Campinas, e os quatro gols de diferença permitiram ao Flamengo sair classificado mesmo com a derrota por 1 a 0 para os paulistas.

Nas quartas de final, foi a vez de jogar contra o Atlético-MG. Mais uma vez, a ida foi disputada no Rio de Janeiro, e mais uma vez o rubro-negro goleou para sair com boa frente, por 4 a 1. A volta foi realizada no Mineirão, e bastou ao Flamengo segurar o empate por 0 a 0 para chegar na semifinal.

Na semifinal, o adversário foi o Ipatinga, candidato a zebra da vez e comandado pelo técnico Ney Franco. A ida foi no interior de Minas Gerais, no Ipatingão, e ficou empatada por 1 a 1. A volta ocorreu no Maracanã, e o Fla conseguiu a classificação de maneira sofrida, com vitória de virada por 2 a 1. Esta fase aconteceu antes da Copa do Mundo de 2006, e o rubro-negro passava por má fase sob o comando de Waldemar Lemos.

Depois do Mundial, o Flamengo fez a final da Copa do Brasil com novidade no banco de reservas. Diante de maus resultados no Brasileirão, Waldemar foi demitido e para seu lugar veio exatamente Ney Franco. O adversário foi o Vasco, que derrotou Botafogo-PB, Iraty, Criciúma, Volta Redonda e Fluminense. As duas partidas foram no Maracanã. Na primeira, Obina e Luizão marcaram dois gols em dois minutos (15 e 17 do segundo tempo), e o rubro-negro venceu por 2 a 0. Na segunda fase, Juan acertou de fora da área e confirmou o segundo título flamenguista no triunfo por 1 a 0.

A campanha do Flamengo:
12 jogos | 8 vitórias | 3 empates | 1 derrota | 23 gols marcados | 7 gols sofridos


Foto Arquivo/Flamengo

Paulista Campeão da Copa do Brasil 2005

Os anos de 2004 e 2005 foram os da zebra na Copa do Brasil. Primeiro, o Santo André calou o Flamengo em pleno Maracanã. Depois, foi a vez do Paulista de Jundiaí, outro integrante da Série B do Brasileirão, bater nos grandes e faturar mais um título para o interior de São Paulo.

Em moldes semelhantes ao do vencedor anterior, mas com uma campanha cujo todos seus adversários estavam na Série A, a equipe do estreante técnico Vágner Mancini atingiu um impensável auge em sua história.

A incrível jornada do Galo do Japi rumo ao título começou diante do Juventude. Na ida, vitória por 1 a 0 no Estádio Jaime Cintra, em Jundiaí. Na volta, empate por 1 a 1 no Alfredo Jacobo, em Caxias do Sul. Na segunda fase, foi a vez de eliminar o Botafogo com dois empates, por 1 a 1 em casa, e por 2 a 2 no Maracanã, garantindo a vaga pelos gols fora de casa.

Nas oitavas de final, o Paulista encontrou o Internacional. A primeira partida aconteceu no Beira-Rio, e os jundiaienses acabaram derrotados por 1 a 0. No segundo jogo, o 1 a 0 foi devolvido no Jaime Cintra, e o Galo passou com vitória por 4 a 2 nos pênaltis. Nas quartas, a vítima foi o Figueirense, com o mesmo roteiro: derrota por 1 a 0 em Florianópolis, vitória pelo mesmo placar em Jundiaí, e classificação por 3 a 1 nas penalidades.

Na semifinal, o Paulista enfrentou o Cruzeiro. O primeiro jogo foi disputado no Jaime Cintra, e os donos da casa conquistaram o que foi até ali a vitória mais categórica da campanha, por 3 a 1. A segunda partida foi no Mineirão. Os cruzeirenses até tentaram a reação contra o Galo do Japi, que soube se segurar na vantagem e se classificou mesmo com a derrota por 3 a 2.

Na histórica final, o Paulista teve como adversário o Fluminense, que eliminou Campinense, Esportivo-RS, Grêmio, Treze e Ceará. A ida foi jogada no Jaime Cintra, e o Galo obteve a maior vitória da sua trajetória por 2 a 0, com gols de Márcio Mossoró e Léo, ambos no segundo tempo. A volta aconteceu em São Januário, pois o Maracanã foi fechado para reformas. E tudo o que o Paulista precisou fazer para ser campeão foi manter a ótima vantagem, segurando o empate por 0 a 0.

A campanha do Paulista:
12 jogos | 5 vitórias | 4 empates | 3 derrotas | 14 gols marcados | 10 gols sofridos


Foto Daryan Dornelles/Placar

Santo André Campeão da Copa do Brasil 2004

Nos primeiros 15 ou 16 anos de existência, a Copa do Brasil era muito mais propensa a zebras. Muitas delas atingiram semifinal, final ou até mesmo o título da competição. Em 2004, talvez tenha ocorrido o caso mais surpreendente. O Santo André, time paulista que à época participava da Série B do Brasileirão, levou a taça dentro do maior estádio do Brasil. E, antes, eliminando outra surpresa que veio do interior gaúcho.

O título do Ramalhão começou a ser desenhado no confronto contra o Novo Horizonte, de Goiás. Com a goleada por 5 a 0 na ida fora, não foi necessário disputar a volta em casa. Na segunda fase, foi a vez de enfrentar o Atlético-MG. No primeiro jogo, vitória por 3 a 0 no Bruno José Daniel, no ABC Paulista. Na segunda partida, os mineiros bem que tentaram reagir, mas o Santo André se segurou com a derrota por 2 a 0.

Nas oitavas de final, o adversário foi o Guarani. A ida foi no Brinco de Ouro, em Campinas, e o Ramalhão empatou por 1 a 1. A volta aconteceu no Bruno José Daniel, com novo empate, mas sem gols. Pelo tento anotado fora de casa, o Santo André avançou.

Nas quartas, a parada foi contra o Palmeiras, em duas partidas épicas. A primeira foi em casa, e terminou empatada por 3 a 3. O segundo jogo ocorreu no velho Palestra Itália, e o que se viu foi uma classificação emocionante: o Ramalhão largou na frente com Sandro Gaúcho, sofreu dois gols de virada, buscou o primeiro empate com Osmar, levou outros dois tentos e correu atrás de novo empate, por 4 a 4, com Sandro e Tássio. 

A semifinal era inimaginável, contra o 15 de Novembro, do Rio Grande do Sul, que havia eliminado o Vasco e passado por outros pequenos como Americano e Palmas. A ida foi no Pacaembu, em São Paulo, mas o Santo André acabou derrotado “em casa” por 4 a 3. Assim, foi preciso ter mais um ato de heroísmo. Em Porto Alegre, no Olímpico, o time comandado por Péricles Chamusca venceu por 3 a 1 e se classificou à final.

Na decisão, o Santo André encarou o Flamengo, que havia superado CRB, Tupi, Santa Cruz, Grêmio e Vitória. A ida foi disputada no Palestra Itália, em São Paulo, pois o Bruno José Daniel era muito pequeno. Com gols de Osmar e Romerito, o Ramalhão empatou por 2 a 2 com os cariocas. A volta foi no Maracanã, para quase 72 mil torcedores. Sem medo de nada, o Santo André foi ao ataque. Sandro Gaúcho abriu o placar aos sete do segundo tempo e Elvis fechou em 2 a 0 aos 22, sacramentando uma conquista histórica.

A campanha do Santo André:
11 jogos | 4 vitórias | 5 empates | 2 derrotas | 26 gols marcados | 17 gols sofridos


Foto Daryan Dornelles/Placar